EDIFICANDO UM LAR NO TEMOR DO SENHOR

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mãe fonte de exemplo!

As mães têm um relacionamento singular com os filhos repleto de compreensão e de perdão, assim como de afeto; porém, para alguns filhos, uma boa mãe também precisa ser firme, esperando e exigindo o devido respeito. As mães devem controlar a situação para que possam receber suas bênçãos. Se estiverem ocupadas ou sobrecarregadas demais, não estarão prontas para receber.

Nunca é cedo nem tarde demais para começar a ministrar aos seus filhos. Joquebede uma das mulheres da Bíblia que, com freqüência, serve de fonte de encorajamento e de exemplo. Seu amor ardente pelo filho somado à sua fé deram-lhe forças para agir heroicamente em meio a grande opressão. Embora fosse escrava, era também levita, uma mulher que pertencia ao Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Joquebede conhecia a história de seus antepassados. Acreditava nas promessas. Deus era fiel.

Trezentos anos após a morte do patriarca José, nasceu uma criança no Egito. Seu choro alto era sufocado pelos soluços de uma mulher. O coração de Joquebede revelava um misto de alegria e de medo. Pois faraó havia ordenado, que seus soldados procurassem cada menino recém-nascido e que os matassem jogando-os nas águas do Nilo.

O pensamento hebraico frequentemente equipara riqueza a filhos e filhas, herança prometida por Deus a Abraão (Gn 12.2). Repare na iniciativa dessa mãe. Ela “concebeu… deu à luz um filho… vendo que era formoso… tomou um cesto… pondo nele o menino” (Êx 2.2-3). Essas ações denotam uma mulher de fé corajosa e com objetivos claros. Sua motivação e seus resultados são esclarecidos pelo autor de Hebreus (Hb 11.23-27). Ela contornou a lei que mandava que matasse seu bebê: colocando-o no rio Nilo, cumpriu a lei (Êx 1.22); cercando-o de proteção, inclusive colocando sua irmã para vigiá-lo, demonstrou fé (Êx 2.3-4).

As mentes ocidentais não conseguem compreender as táticas aterrorizantes dos Faraós antigos. Idólatras e corruptos, não sentiam nada além de desprezo por Javé, o Deus dos israelitas, suas vítimas sociais escravizadas. Ódio, hostilidade e trabalho duro eram fatos da vida. Mesmo assim, uma mulher cuidadosa, mãe desembaraçada e de iniciativa, elevou-se acima da maldade que a cercava. Deus viu seu coração, ouviu suas orações e interveio em seu benefício. Sua fama perdura através de seus destacados filhos (Nm 26.59). Deus honrou seu firme propósito usando Moisés, um de seus filhos, para libertar os hebreus da escravidão do Egito e escolhendo seu outro filho, Arão, para ser sumo sacerdote. Sua filha Miriã tornou-se líder das mulheres hebréias, e toda a família da tribo de Joquebede foi escolhida por Deus para liderar os rituais do culto.

Joquebede serve de modelo para as mulheres de hoje em dia com sua contagiante coragem para temer a Deus em vez de aos homens, e com uma fé firme nas promessas e na providência divinas. O autor de Hebreus registra que Moisés “abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei” (Hb 11.27), e que seus pais antes dele não “ficaram amedrontados pelo decreto do rei” (Hb 11.23). O importante não é a quantidade de resultados, mas o que você faz para atingir os desafios e responsabilidades postos diante você. Joquebede levou seu papel de mãe muito a sério, criou seus filhos no Senhor com dedicação consciente. Com certeza, foi a maior influência diante de Deus na preparação desses filhos para a grande tarefa que o Senhor tinha para cada um na liderança e libertação do seu povo da escravidão.

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