Sentia até quando a mãe acariciava a barriga como se estivesse acariciando o bebê, estímulos físicos que a acalmavam e também ao feto. Ao sair do ambiente aconchegante do útero materno, no qual sentia-se bem, protegido e em segurança, o bebê obviamente continua a receber de sua mãe os estímulos físicos e psicológicos, além dos cuidados que o fazem, nesse período sentir-se bem e feliz: é amamentado, cuidado, abraçado, beijado, acariciado, embalado, lavado, carregado, etc. Quando o bebê vai crescendo, desenvolvendo a sua independência como ser humano, ele recebe ainda grande influência de sua mãe, além de outros adultos que com ele convivem.
O poder de uma mãe na vida de cada ser humano é tão forte que poderá formar uma personalidade sadia ou desequilibrada na criança, dependendo de como a mãe a trata e estimula. Se cada mãe fizer bem o seu trabalho, na sua importante missão como educadora e incentivadora de uma vida saudável na criança, certamente os resultados serão muito positivos. Uma mãe incentivadora dará estímulos positivos ao filho como, por exemplo: "Amo você, como fico feliz de você ter nascido meu filho/a", "Parabéns, está muito bom isso que fez", "Você é inteligente e uma boa criança", "Sei que você é capaz de fazer, tente de novo".
Feliz da criança que tiver uma mãe que lhe dá estímulos positivos como esses, estímulos de amor, de aceitação e de confiança, que sabe valorizar os seus acertos e que sabe agir quando a criança erra, orientando-a para aprender a fazer o certo. Esse é o agir de uma mãe com atitudes de firmeza mas com um coração enorme, formando um filho saudável, uma pessoa com qualidades humanas. Uma mãe que faz a criança aprender as regras de um conviver sadio, aprendendo a ser disciplinada nas coisas da vida, e a aprender os limites que existem, evitando que a criança desenvolva a atitude de que "pode tudo" sendo uma "pequena tirana", dominando os pais com suas birras e vontades, e em casos extremos, ache normal realizar atos de vandalismo, a ser agressiva e violenta.
É preciso que haja, cada vez mais, mães educadoras e estimuladoras, mães atentas e interessadas no desenvolvimento dos seus filhos. Agindo assim, essas mães estarão influenciando positivamente na formação da personalidade da criança, formando nelas uma auto-imagem positiva. Essa formação saudável influenciará toda a vida daquela criança levando-a, quando adulta, a ser equilibrada e feliz, contribuindo para que a sociedade humana seja melhor, com pessoas de qualidade.
Ao contrário disso, se uma mãe der à criança mensagens negativas, depreciativas ou agressivas, certamente estará formando uma personalidade problemática. Mensagens negativas como, por exemplo: "Você não deveria ter nascido, detesto você!", "Espera só seu pai chegar para ver a surra que vai levar!", "Não adianta tentar, você não é capaz de fazer", "Desça já daí! Você não tem capacidade para subir aí!", "Como você é burra!", "Como você é lerda para aprender!", "Burrice igual à sua eu nunca vi!", "Você é surda, sua idiota?!" Estímulos negativos como esses certamente irão contribuir para formar uma criança insegura, medrosa ou agressiva, com problemas de relacionamento e até uma criança violenta, que terá problemas de aceitação de si mesma e dos outros. Quando a mãe é educadora negativa está, na realidade realizando um grande desperdício de oportunidades para formar um filho saudável e equilibrado. Na adolescência ou na vida adulta desse filho, é que a mãe (e a sociedade) colherá "a tempestade" dos desequilíbrios que ela própria, como mãe, plantou na educação do filho.
A sociedade atual necessita urgente de mães que realizem ações para que seus filhos evoluam com personalidades saudáveis e equilibradas, contribuindo assim, para que a sociedade seja formada por crianças, jovens e adultos melhores. Ainda é tempo, ainda é possível realizar
Antônio Andrade
Contato:editora-opcao.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário